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quarta-feira, 29 de agosto de 2007

EU VI A BANDA AZUL NO GERAÇÃO "90" EM BRASILIA

Caro amigo Moisés Di Souza,
Sou do tempo que a gente crente tinha que esperar dois lançamentos por ano: um Lp dos Vencedores por Cristo, ou um do Grupo Logos.
De repente começou a rolar em nosso meio uns LPs, meio que “proscritos”, de uma tal banda chamada Rebanhão, que tinha em suas músicas uma assinatura personalíssima de um tal Janires.
Para a juventude cristã descolada da época foi a Glória!
Início dos anos 90 e Janires já havia previsto que do jeito que o mundo ia, nem iria chegar aos anos 2000, então era o jeito a gente apressar os pés e sair levando o evangelho adiante.
O primeiro Lp da BANDA AZUL, “ESPELHOS NOS OLHOS” trazia em si o começo e o fim de um novo tempo.
O começo pois finalmente a música Cristã se rendia ao rock brasileiro sem medo e sem culpa.
O fim pois já vinha em sua capa anunciando o fim da trajetória do maior compositor brasileiro da música cristã contemporânea. Uma bolacha antológica, um testamento vivo do nosso herói morto.
Pensei cá com meus botões, será que eles vão seguir em frente, depois de terrível perda?
De repente o cara da livraria me liga dizendo que chegara um LP com a minha cara. Vou correndo para lá e recebo o meu “plastificadinho” BANDA AZUL – FINAL DO TÚNEL.
Confesso que até hoje ainda não vi capa mais criativa e engraçada. Achei o máximo, eles todos de branco na capa, fazendo cara de anjinhos com umas auréolas na cabeça. Louco demais para os lps cristãos da época.
Corri para casa, me tranquei no quarto e me deliciei com as músicas. Flores pelos Campos, Tardes de Outono, Final do Túnel!... Tudo era demais. Fiquei louco com a gravadora que não mandou o encarte junto.
Queria saber tudo, quem compôs, quem tocou, quem fez a capa, onde comprar as roupas deles, hehehe!
Logo depois fui convidado para participar de um grande congresso em Brasília “GERAÇÃO 90”, no qual eles estariam tocando. Preparei minha mochila e me mandei. Mais de um dia de viagem num ônibus velho, mas o sacrifício valeria a pena.
Como estava trabalhando com um grupo de teatro daqui de São Luís-MA, recebi uma credencial VIP e logo na chegada fui para uma reunião com os Artistas (nessa época não era pecado se referir assim a quem evangelizava com arte) e Pastores.
Lá estava eu numa grande sala, rodeado por uma multidão de testemunhas, pessoas que até então só sonhara conhecer como: Caio Fábio, Russel Shedd, Marcelo Gualberto, Alex Dias Ribeiro, o pessoal do VPC, do Logos, até o Bozo-Arlindo Barreto, artista recém-convertido, estava lá; e ninguém menos que eles: os caras da Banda Azul.
Fiquei meio com medo, pois já tinha convivido com alguns nomes da música cristã e sabia que às vezes a realidade era bem diferente das capas de cds ou da idéia que a gente tinha deles.
Para tirar a prova, ficamos no meio de uma discussão de quem se apresentaria em quais teatros (no Centro de Convenções em que o Congresso estava acontecendo existiam vários teatros). Vi alguns exigindo os maiores teatros, pois já tinham “um grande nome no mercado” e vi os caras humildemente dizendo que tocariam onde os colocasse.
Os shows seriam depois das pregações que estavam acontecendo num ginásio ao lado, por isso na noite que a Banda Azul ia tocar, nem esperei o apelo final e me mandei para o centro de convenções, já prevendo que ficaria difícil achar lugar num teatro pequeno. Dito e feito. Quando cheguei lá, logo que consegui um lugarzinho na fila chegaram centenas de pessoas, que correram como eu para aquele esperado evento.
Depois que sentei bem na frente, passei a analisar a situação com calma. Na realidade o pequeno teatro parecia uma pequena sala de cinema. O palco era bem curtinho, a entrada da sala ficava bem à frente a ele, e quando passamos nem notamos direito que os caras preferiram ficar embaixo ao mesmo nível da platéia. Com isso duas coisas aconteceram: primeiro o show de rock ficou bem intimista e segundo: os meninos da Banda Azul deram um show extra... um show de humildade.
Foram inesquecíveis minutos de muita alegria no Senhor. Oba!... podíamos ter letras boas, rock and roll puro e louvor num mesmo lugar. Bem diferente de hoje em dia, nossos cérebros não precisavam ficar de fora daquele inusitado culto. As letras poderosas nos levam a pensar nas maravilhas divinas e nos conectar em plena adoração a ele. Estava tão apertado que ninguém podia nem ficar de pé, todo mundo ficou paradinho nas poltronas acolchoadas da sala em estado de êxtase frente ao som de primeira qualidade. Guilherme, os dois Eduardos e Moisés.
No outro dia perambulava pelo Centro de Convenções e nem me toquei que quando entrei no elevador encontrei o Dudu e o Moisés. O momento foi rapidinho, eles estavam com uns LPs e eu fui logo dizendo o quanto tinha sido legal o show e como o teatro tinha ficado pequeno. Eles, supergente boa, perguntaram como estava o som e começaram a papear. Falei que era do Maranhão e o Moisés perguntou se eu conhecia um amigo em comum. Antes de sair falei que tinha achado do Espelho nos Olhos e do Final do Túnel, e reclamei da gravadora que não colocava encartes. Eles logo me arrumaram um e deixaram seus autógrafos. Guardo com carinho e orgulho até hoje. No final do Congresso, eles arrepiaram em um trio elétrico bem na praça dos três poderes. Foi incrível. Foram momentos que vou guardar para sempre em minha cachola.
Depois que voltei do Geração 90, ainda entrei em contato com eles, eu trabalhava como locutor em uma fm evangélica e às vezes produzia uns shows para a rádio, tentei trazê-los várias vezes. Lembro que me mandaram um contratinho super bem feito, sem estrelismos, mas infelizmente a vinda deles nunca deu certo.
Alguns anos na frente, fiquei feliz ao vê-los divulgando um novo LP em Rede Nacional, “PELO SANGUE E LOUVORZÃO” coisa rara na época, agora já com o Rubinho nos Teclados e com um som mais eletrônico. Vieram mais sucessos, Melô do fofoqueiro, Pelo sangue, Abstrato. Agora o Moisés estava levando em frente, com muita competência o estilo Janires de compor, além de dar um toque mais profissional às produções de uma grande Gravadora Bompastor.
Passados muitos anos, encontrei por acaso o Moisés pela Net. Na época ele nem pensava em gravar de novo. Nas nossas trocas de e-mails, senti que ele estava meio incompleto, como se estivesse esperando por uma grande coisa que um dia ia acontecer. E aconteceu!
A música Cristã merecia um novo trabalho de um dos grandes músicos da nossa geração. Espero que ele floresça como um girassol no meio da plantação de flores repetidas que se tornou a nossa Música Gospel. Espero que suas canções façam efeito em nossos dias de vãs repetições e canções insípidas e que sua poesia contamine nossos companheiros cantores e bandas. Ele tem talento para isso, unção nas palavras e merecimento pelo que já realizou.
Vai nessa meu amigo Moisés Di Souza.
A gente se encontra por aí ou no “ORKUT”.

Texto escrito por : Ruben Mukama.
Um Maranhense que viu tudo de perto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Caro Moisés Di Souza,
Vi o Blog, gostei muito.
Achei-o simples, verdadeiro e completo.
Este registro retrata parte de sua carreira como Homem de Deus,
servindo-o atráves desta arte belíssima, à canção.
Você fez e faz parte da História da Música Cristã Brasileira,
vive e à escreve com seu talento.
Caminhou e aprendeu aos pés de Janires,um Ícone da Música Cristã.
Os vídeos dão veracidade a sua carreira, as fotos com amigos , conferem honra a sua pessoa, pois mostra-nos ao lado de sua Espôsa, Pastores e Cantores de conceito elevado da Igreja no Brasil.
A Banda mostra ter perfomace profissional e sabemos que manda bem.
Gostei da palavra sobre Mefibosete.(Hoje eu te convido a não ficar de fora).Essa mensagem dá um conteúdo profético ao Blog, pois é dessa ação de misericordia que carecemos.
Conheço parte da história da Musica Evangélica, mais propriamente a vertente denominada Gospel, originada nas canções simples de Janires, Rebanhão, Banda Azul, Sinal de Alerta, Complexo J., Expresso Luz, V.P.C,
Sergio Pimenta, Logos, Ellos, João Alexandre e tantos outros.
Esse pessoal derrubou verdadeiras muralhas de preconceito em relação
a música sacro-religiosa dentro de igrejas, denominações e mercado fonográfico.
Esses criaram um novo canto, com Cara de Brasil, de MPB, esses abriram caminho pro Gospel-music que ganhou as radios, as Tvs,
as ruas a partir de 1.991 com Rebanhão e Katsbarnea do Simiom.
Sei que perseverar nestes anos sonhando com música não foi fácil pra você,contudo você provou que tem raízes bem fincadas na música ,na fé, na igreja, na palavra e no seu Deus.
Sabemos que é isso que importa, estar de pé, pois o noivo vem.
Que você tenha azeite para vê-lo e recebê-lo.
Faço por voce um clamor, para que o Senhor, o "Deus de Mefibosete" honre sua história, suas sementes, sua música e te leve a sentar-se
"A grande mesa do Rei Celestial,onde há fartura de pão, azeite e vinho".

É Tempo de Restituição.

Um abraço,

Messias Silva

Sumaré. SP - Brasil
e-mail: js.messias@terra.com.br

Unknown disse...

HISTÓRICO DA MÚSICA EVANGÉLICA
O Rubem Mukama foi feliz em relatar estes acontecimentos que foram capaz de influenciar milhares de jovens. Eu Ezequias Melo sou um desses jovens influenciados por Rebanhão, Petra, Amy Grant, Sinal de Alerta e é claro Banda azul. Nunca me esqueci no dia em que cheguei na livraria e vi a fita cassete Espelhos nos Olhos (Banda azul), comprei a fita depressa, e fui para casa louco para ouvir as músicas. Chegando em casa ouvi a fita no meu walkman, ah como foi bom os momentos em que tive o privilégio de ouvir esse excelente som da banda azul. Infelizmente não tenho mais essa fita cassete, pois a fita enrolou em um toca fitas e não tive como recuperar. Mais guardo todas as músicas na mente e passo essas músicas para minha filha de três anos de idade que já sabe até cantar algumas. Que Cristo Jesus continue abençoando à Moisés e aos outros integrantes da banda por onde quer que eles estejam, fiquem na paz.

JANIRES O POETA

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